Visitantes

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

URTICÁRIA DE PRESSÃO


A urticária de pressão tardia é uma forma rara de urticária física, na sua forma isolada constitui menos de 2% de todas as urticárias. Clinicamente é caracterizada pelo aparecimento de edema profundo, doloroso, eritematoso, ocorrendo de 30 minutos a 9 horas após o estímulo, com duração de 12 a 72 horas. O prurido praticamente é inexistente, mas há queixa de dor local e sensação de queimação. Os pacientes com múltiplas lesões podem apresentar febre, cefaléia e artralgia.
O diagnóstico pode ser feito por anamnese minuciosa, exame físico e aplicação teste com peso.
De todos os tipos de urticária, a urticária de pressão é a mais difícil de tratar, visto que os anti-histamínicos H1 não são eficazes. Embora o uso de antiinflamatórios não esteroidais esteja indicado, eles podem exacerbar uma urticária crônica idiopática associada.


Prognóstico

A gravidade da urticária de pressão é variável. Os sintomas perduram cerca de três anos, podendo chegar até treze anos. Pode haver remissão espontânea. Alguns pacientes necessitam de readaptação no trabalho.

Tratamento

A principal abordagem terapêutica é a orientação para evitar situações que precipitem as lesões. O tratamento medicamentoso é, em geral, insatisfatório e inclui: anti-histamínicos, antiinflamatórios não esteroidais(AINES), corticosteróides tópicos ou sistêmicos, sulfassalazina
e dapsona.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

APLICATIVO ALERTA PARA O RISCO DE ALERGIA A MEDICAMENTOS




Procure o aplicativo "Alergia a Medicamentos" na Play Store ou Apple Store. Maioria das alergias é causada por remédio que a pessoa já está tomando.


 A alergia a medicamentos pode provocar reações no corpo e até matar. Mesmo algum produto ou substância a que você está acostumado pode provocar alergia de uma hora para outra. Foi de olho nessa situação que um médico de São Paulo desenvolveu um aplicativo de celular.

A alergia a medicamentos pode matar se a pessoa não perceber logo o que está acontecendo e procurar ajuda. Isso porque, segundo os médicos, a maioria das alergias é causada por um remédio que a pessoa já tá acostumada a tomar mas que, naquele momento, o corpo passou a rejeitar.

A coceira pelo corpo é o sintoma mais comum. Já o choque anafilático, que é a queda brusca de pressão e a dificuldade para respirar é um dos mais graves. A alergia a remédios também pode provocar reações na pele, como se fosse uma queimadura.

O aplicativo para celular ‘Alergia a Medicamentos’ é gratuito e está disponível para os sistemas iOS e Android. Ele funciona assim: a pessoa dá o nome do remédio ou do princípio ativo que causou a alergia. Em até 30 segundos, o aplicativo encontra outros remédios que têm a mesma substância e que também podem provocar alergia.
 


fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

ALERGIA A ESMALTES


 A alergia a esmalte é uma dermatite de contato resultante da resposta exagerada do sistema imunológico a um dos produtos químicos, como tolueno ou formaldeído, presentes no esmalte. Esta alergia afeta algumas mulheres e, embora não tenha cura, pode ser evitada.

Sintomas da alergia a esmalte


Os sintomas da alergia a esmalte podem aparecer isolados ou combinados, e podem estar localizados na região que esteve em contato com o esmalte ou se espalhar pelo corpo inteiro, principalmente nos olhos e rosto, e incluem:
*Pele vermelha;
*Coceira ou dor;
*Bolhas de água;
*Descamação, da pele ou das unhas;
*Inchaço das pálpebras e das mãos.

Tratamento da alergia a esmalte


O tratamento da alergia a esmalte pode ser feito com o uso de remédio antialérgico, que ajuda a diminuir os sintomas da alergia. Porém, ele não é capaz de curar a alergia a esmalte, e por isso a mulher pode:

*Escolher um esmalte sem tolueno ou formaldeído, estando atenta ao rótulo do esmalte;
*Utilizar esmalte hipoalergênico, que possui grande variedade de cores;
*Não pintar as unhas;
*Usar removedor de esmaltes hipoalergênico e não acetona.

Ao seguir estas dicas, a mulher pode deixar de apresentar alergia ao esmalte, no entanto, se os sintomas persistirem, deve procurar o dermatologista para fazer um teste ALÉRGICO.
 

FONTE: http://www.tuasaude.com/

domingo, 11 de outubro de 2015

ALERGIA MEDICAMENTOSA.



O número de novos medicamentos para as mais variadas doenças aumenta continuamente. Se por um lado eles ajudam a aprimorar tratamentos, contribuem também para impulsionar a incidência de alergias a eles. Estudos mostram que de 3% a 6% das admissões hospitalares estão relacionadas a algum tipo de reação adversa a medicamento, que também pode atingir entre 10% e 15% dos pacientes internados. Mas apenas um terço dessas reações envolvem mecanismos imunológicos, sendo consideradas alérgicas.
A alergia é uma manifestação de hipersensibilidade do sistema imunológico a agentes externos que normalmente não são nocivos. E com os medicamentos não é diferente.

Mecanismo da alergia

A alergia ocorre porque o sistema imunológico "confunde" substâncias inofensivas com agentes invasores e cria anticorpos para destruí-los. Os anticorpos associados à alergia são chamados de imunoglobulinas da classe E (IgE) e são proteínas do sistema imunológico. Quando há novos contatos dos antígenos (agentes externos) com o sistema imunológico do alérgico, os anticorpos IgE os reconhecem e partem para o ataque, liberando os chamados mediadores, que causam os sintomas alérgicos. Entre os mediadores mais conhecidos está a histamina, embora certas substâncias liberadas em situações de estresse também atuem da mesma forma. Daí o fato de o estresse ser considerado fator agravante para determinadas reações alérgicas.

A definição da alergia a medicamentos como problema de saúde data da segunda metade do século XX. Por serem amplamente prescritos e consumidos, antibióticos e anti-inflamatórios estão entre os que mais provocam reações alérgicas. A grande maioria dos sintomas de alergia medicamentosa independe da dose e engloba manifestações clínicas diversas, com mecanismos heterogêneos, podendo ocorrer em minutos ou até dias após a ingestão da medicação.

Diagnóstico e tratamento

Toda manifestação inesperada após a ingestão de qualquer medicamento deve ser objeto de observação médica. A pessoa deve buscar atendimento rápido em um hospital ou pronto-atendimento. A história clínica e as informações sobre consumo pregresso e recente de medicamentos são essenciais para a precisão do diagnóstico, assim como o exame clínico apurado. Testes alérgicos podem ser empregados para esclarecer o diagnóstico.

Interromper a utilização do medicamento suspeito é a primeira providência no tratamento da reação alérgica, substituindo-o por outro que possua princípio ativo diferente. No tratamento, podem ser usados medicamentos anti-histamínicos e/ou corticosteroides. Quando há choque anafilático utiliza-se a adrenalina para garantir que o paciente retome níveis adequados de respiração e de pressão arterial. A dessensibilização – terapia que suprime as reações alérgicas a certas substâncias e é muito utilizada para antígenos, como pólen e poeira – não tem mostrado eficácia no caso de medicamentos.



FONTE: http://www.einstein.br

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ALERGIA AO SOL, É POSSÍVEL?



É SIM. A alergia ao sol é uma reação do sistema imunológico à exposição da pele à luz solar. É também chamado de erupção cutânea fotoalérgica ou fotoalergia e fotodermatose.

Estima-se que 5 a 10% das pessoas sofrem de alergia ao sol. Esta doença afeta principalmente as mulheres, sendo que 95% são jovens de 20 a 35 anos.

Sintomas

A alergia ao sol pode ser classificada em quatro grupos de acordo com os sintomas e as circunstâncias de surgimento: urticária solar, erupção cutânea fotoalérgica, erupção polimorfa à luz e a fotossensibilidade.
A urticária solar é raramente vista. Ela ocorre em poucos minutos de contato com o sol, surgindo uma placa rosácea, elevada sobre a pele. Estes sinais lembram a picada de um mosquito. A lesão pode atingir todo o corpo, principalmente nas áreas não cobertas por roupas e desaparece após 1-2 horas, se o paciente for para sombra. As mulheres adultas são as mais frequentemente vulneráveis. Este tipo de alergia é ocorre durante vários anos e cria um verdadeiro transtorno, porque força a vítima a permanecer constantemente na sombra durante suas atividades diárias.

Ao contrário, a erupção cutânea fotoalérgica aparece nas horas seguintes a exposição aos raios solares bem intensos. É caracterizada por inchaços vermelhos, bolhas, ou papúlas acompanhadas por prurido intenso nas partes expostas do corpo como pescoço, mãos e antebraços. Ele geralmente não aparece no rosto, exceto em casos graves. Os sintomas persistem por vários dias e se repetem a cada reexposição, mas melhoram com o bronzeamento. Essa fotodermatose que perdura por anos, é mais frequentemente encontrado em mulheres com idade entre 20 e 35 anos.

Quanto à erupção polimorfa à luz, ela ocorre raramente e é causada por uma luz solar de baixa intensidade exposta por 30 minutos ou por algumas horas. A pele apresenta vesículas, manchas vermelhas e rosáceas em círculo ou não. Essas lesões de aparência variada surgem no pescoço, rosto, membros ou atrás das orelhas. Estas manifestações acompanhadas de forte prurido, se atenuam na sombra, mas as exposições subsequentes tendem a piorar. Esta condição crônica afeta tanto as mulheres quanto os homens adultos.

A fotossensibilização ocorre pela combinação da ação dos raios solares com a administração por via oral, local, retal, ou parenteral de produtos alimentares, medicinais ou cosméticos. Ela se manifesta pelo aparecimento de erupções cutânes vermelhas, papulosas ou vesiculosas e muito pruriginosas em toda a superfíce da pele. A cor da pele pode tornar-se azul ou marrom.


Tratamento alergia ao sol

O primeiro procedimento de tratamento é ir para a sombra. O médico também pode prescrever medicamentos, se necessário.

O principal tratamento para alergia ao sol, em geral, é a prevenção, limitar a exposição ao sol, usar protetor solar e suplementos dietéticos como o betacaroteno (encontrado nas cenouras ou complementos alimentares) associados com Selênio, vitaminas E e C que fortalecem a autoproteção da pele. Tomar cálcio ou ômega-3 também pode ser eficaz.

Se a alergia se manifestar sobre toda a pele, o tratamento geralmente é baseado no uso de anti-histamínicos e corticoides contra o prurido.

Parar de utilizar fotossensibilizantes facilita a cura da alergia.


Dicas alergia ao sol

Para uma boa prevenção de alergia ao sol:

- Fazer uso de medicação, exige o conselho de um profissional de saúde;

- A fototerapia liderada por um dermatologista melhora a tolerância da pele à luz solar;

- Proteger a pele com roupas, chapéu, óculos de proteção, ou um guarda-sol é útil. A aplicação de creme protetor adequado também é eficaz.



FONTE: http://www.criasaude.com.br/N9062/doencas/alergia-ao-sol.html

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Dermatite de contato


O que é?
A dermatite de contato (ou eczema de contato) é uma reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica.

A dermatite irritativa é causada por substâncias ácidas ou alcalinas, como sabonetes, detergentes, solventes ou outras substâncias químicas. Pode aparecer na primeira vez em que entramos em contato com o agente causador e é uma forma que ocorre em um grande número de pessoas. As lesões da pele geralmente são restritas ao local do contato.

A dermatite alérgica de contato aparece após repetidas exposições a um produto ou substância. Ela depende de ações do sistema de defesa do organismo, e por esse motivo pode demorar meses a anos para ocorrer, após o contato inicial. Essa forma de dermatite de contato ocorre, em geral, pelo contato como produtos de uso diário e frequente, como perfumes, cremes hidratantes, esmaltes de unha, medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões da pele acometem o local de contato, podendo atingir outros à distância.

Alguns produtos causam reações somente após exposição solar concomitante, como o sumo de frutas cítricas e perfumes. Outros produtos podem entrar em contato com a pele quando carregados pelo ar, como inseticidas em spray e perfumes para ambientes.


Veja a lista a seguir contendo algumas substâncias que podem causar alergia:


Plantas Metais: níquel ou outros metais presentes em bijuterias, relógios e adornos de roupas ou calçados;
Medicamentos tópicos: antibióticos, anestésicos e antifúngicos;
Cosméticos: perfumes, shampoos, condicionadores, cremes hidratantes e esmaltes de unhas;
Roupas e tecidos sintéticos;
Detergentes e solventes;
Adesivos;
Cimento, óleos, graxas e tinta de parede.


Fonte: http://www.sbd.org.br/doencas/dermatite-de-contato/

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

ALERGIA DEVE ATINGIR METADE DA POPULAÇÃO NO FUTURO


Com uma prevalência cada vez maior na população mundial, a alergia — em suas mais variadas formas — é hoje considerada a doença da vida moderna. Nos Estados Unidos, ela ocupa o quinto lugar no ranking de doenças crônicas. No Brasil, estima-se que, nas últimas três décadas, o número de alérgicos tenha aumentado em 50%.

Seja pela respiração, pela boca, sentindo na pele ou até mesmo pelos olhos, as alergias sempre dão um jeito de invadir o nosso corpo. Muitas vezes, elas ficam alojadas no organismo, só esperando: e surgem quando a gente menos espera. Já para outras pessoas, caminhar com o mal desde os primeiros anos de vida é mais que comum. O motivo de tudo isso? É que estamos cercados por diversos agentes capazes de provocar males que nosso sistema imunológico não tem capacidade suficiente para combater. Quando isso acontece, ele reage de forma inadequada e exagerada.
Embora também possam ter traços hereditários, as alergias são um mal da atualidade, da vida moderna das cidades grandes, alertam os especialistas. Uma em cada três pessoas ao redor do mundo sofre de algum tipo de alergia. E, para os próximos anos, a medicina não traz boas notícias: a metade da população global pode se tornar alérgica.
As reações trazem sintomas que podem parecer inofensivos, mas que reduzem a qualidade de vida de muitos. Urticárias, inchaços, espirros, coceiras, tosse, falta de ar e vermelhidão são sintomas que podem tomar sua rotina simplesmente em reação a tipos de alimentos, medicamentos ou a vários outros fatores, como ácaros, poeira, pó, pólen e até pelos. É preciso ter atenção e cuidados: uma mesma pessoa pode ter reações a várias substâncias diferentes ao mesmo tempo.

FONTE: http://www.diarioonline.com.br:82/noticias/elas/noticia-342993-alergia-deve-atingir-metade-da-populacao-no-futuro.html